Quem disse que seria fácil?
Marcos 15. 33 - 38
A mente de Benjamim
busca a certeza de certas coisas e não tem mais paciência para fazer
investigações e é francamente anti-intelectual na abordagem do conhecimento.
Quer que a revelação
bíblica seja suficiente e perfeita. Mas, por outro lado, essa crença é algo
semelhante a um dogma, ou seja, ter que aceitar isso como certo e indiscutível,
cuja verdade deve ser aceita sem questionamento... Benjamim não conseguia fazer
isso! Não é isso que ele está buscando; ele anseia por um conhecimento
perfeito...
Nos últimos dias,
andava desanimado porque pensava que este tipo de conhecimento não deveria ser
resultado de uma busca permanente, eterna, mas que fosse um ACONTECIMENTO
único, DIVINAMENTE dado a ele.
Agora mesmo, leu no
evangelho de Marcos quando ele fala da morte de Jesus: “Mas Jesus, dando um
grande brado, expirou. E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a
baixo.”. Benjamim ficou curioso em saber que “véu” era esse e por que havia se
rasgado. Então, consultando sua Bíblia, lá no Antigo Testamento, descobriu que
este era o véu do santuário que separava o lugar chamado “santo” do outro
chamado “santo dos santos”. Ficou sabendo que isso aconteceu porque, ao morrer,
Jesus entrara, de uma vez por todas, na presença de Deus e, com seu ato, abriu
o caminho para todos os homens; não mais sendo necessária a intermediação de
sacerdotes para chegar à presença de Deus.
Um pouco antes
Marcos conta: “Clamou Jesus em alta voz: Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?”. No passado Benjamim tivera variadas interpretações para tal
grito, porém, nenhuma delas foi suficientemente satisfatória. Aliás, agora,
nesta sua procura por Deus, já não bastava que fosse satisfatória – tinha que
entrar e explodir em seu coração de modo PERFEITO!
Mas, quem disse a
ele que seria fácil?!
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