Como Relâmpago
Mateus 17. 20 – 37
Quando será? Como será? Onde
será?
Quando virá, não sabemos. Sabemos
como virá: “Assim como o relâmpago, fuzilando”, ele brilhará de uma extremidade
à outra no céu e, em outra parte é dito que “Todo olho o verá.”. Ora, se
fossemos “terraplanistas”, isto é, se acreditássemos que a Terra é plana e não
esférica, ficaria fácil entender que todos os homens, em qualquer lugar em que estiver o verão.
Por outro lado, nos é dito
que ele não virá com “visível aparência”. Isto me leva a pensar que não será de
forma material, mas, sim, de forma espiritual e, também, não virá de fora,
pois, nos é dito que ele “está dentro” de nós. Assim, penso que está presente em todos os homens,
sem qualquer tipo de distinção – seja de raça ou crença e outras.
Acontecerá num dia em que não
sabemos. O que sabemos é que estaremos no meio de nossas atividades diárias
comuns: comprando, vendendo, comendo, falando, casando, jogando na loteria, tomando
sorvete, comendo pizza... Enfim, tudo aquilo que fazemos cotidianamente. E, então,
“bum!” – ele virá!
Se “está dentro” de nós ele
virá para fora de nós. Mas, com tal afirmação estamos supondo o homem é formado
“de corpo e espírito”; e podemos pensar que o espírito sairá e, uma vez supondo
que é ele, o espírito, que anima e dá vida ao corpo, restará o corpo sem vida.
Em assim acontecendo, este corpo – que é a parte material do homem - sem vida
apodrecerá e, como é dito no fim do texto de hoje, “Onde estiver o corpo, aí se
ajuntarão os abutres.”.
Fico a imaginar os bilhões de
corpos apodrecendo sobre a face da Terra...
Será que a união dos espíritos
humanos encontrando-se com Deus, que é Espírito, será o “reino de Deus”?
O texto de Mateus nos conta
que Jesus nos adverte para que, quando ele se manifestar, os aqueles que
estiverem no terraço não devem descer para pegar seus pertences; quem estiver
no campo não deve voltar para casa; dois estarão deitados na cama e um será
levado e o outro será deixado (seu espírito?). E por quê? A resposta, segundo
nos relata Mateus, é dada por Jesus: “Quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á;
e quem a perder de fato a salvará.”. O que estas palavras, na verdade, querem
dizer? Voltando ao texto do dia 4 de setembro, eu leio: “... já consegui saber
que esta crosta de personagens e fantasias que vesti até hoje, não sou eu; esta
crosta é o “si mesmo” de que fala Jesus. Este não sou eu.”. É do “si mesmo” que
Jesus nos fala, esta é a “vida” que não devemos querer salvar, pois, se o
quisermos, nós perderemos a verdadeira vida, o nosso verdadeiro “eu” - o
nosso espírito.
Por hoje, fico por aqui; um
dia de cada vez...
EP. Gheramer
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