Esvaziamento "a despeito de"
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Esvaziamento " a despeito de"
Por Claudiane Ferreira
Você
já deve ter observado que a maioria dos seres humanos, durante a vida, vai
guardando objetos... Ora porque lá na frente pensa que poderá ser útil, ora
por representar um sentimento ou até mesmo por mania.
Mais de
uma vez durante o ano a intuição me visita e deixa pista que está na hora de eu
renovar a energia estagnada. Arregaço as mangas e começo a vasculhar cada
cantinho da casa, dos armários, das gavetas... Sempre me surpreendo com a
quantidade de objetos acumulados que nem lembrava ter guardado, ou até lembrava,
mas, não me recordava do local exato ou o porque tinha guardado. Nessas horas
recorro ao meu consciente. Eu gosto? Preciso realmente disto? É útil para a
pessoa que sou agora?
O interessante
é que, concomitantemente, com esse desapego material sou atraída a revisitar muros , onde encontro sentimentos, pensamentos... Que se encontram
aprisionados dentro do meu inconsciente.
Concordo
com o Rubem Alves, quando diz que “Parece estranho, mas o fato é que memórias
são também objetos que acumulamos.”
Sendo
objetos, então: eu gosto dessa memória? Ela ainda é positiva é útil no momento
atual? (Ter noção da importância do desapegar, ou seja, fazer o corte físico,
energético, emocional e mental) é um fator essencial para nossa evolução e é um
processo que cada um vive ao seu tempo, de acordo com sua busca pessoal e espiritual.
Como
um pensamento, muitas vezes um puxa o outro, agora eu te pergunto, você é uma
pessoa que tem espaço para o novo se alojar ou já está abarrotado?
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“Nossas
vidas são como a respiração, como as folhas que crescem e caem. Quando
realmente entendermos sobre as folhas que caem, seremos capazes de varrer os
caminhos todos os dias e nos alegrar com nossas vidas neste mundo mutável"
Ajahn Chah
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