O ENCONTRO

O ENCONTRO
(Por Maristela Ormond)

Imagem retirada da web

            Marque um encontro consigo e perceba o quanto é perigoso falar com quem não conhecemos. Quando achamos que tudo vai bem e que somos as pessoas mais corretas do mundo, surge a pergunta “será”? Acabamos por descobrir que temos certas providencias a serem tomadas e a mudança que insistimos em não conceber, torna-se inadiável.
            Discutimos com nosso eu, fazemos permutas para certas atitudes, até que cheguemos a um conceito de como devemos agir em determinados casos e como deveríamos ter agido em outros que já fazem parte do passado. Por isso acredito que devemos nos dar o privilégio de conhecermos pessoas que possam nos amparar e que gostem de nós, mesmo sabendo de todos os nossos defeitos. É claro que nunca chegaremos à perfeição, pois perfeito só existe um... Mas uma coisa que sempre me vem à mente é a questão de estar com pessoas que nos fazem bem e nos mostram que devemos mudar sempre para melhor. Não devemos partir para o perfeccionismo, mas muitas vezes nos pegamos tentando ser perfeitos e não errar. Aí surge a cobrança que assola nosso coração fustigando-o de maneira impiedosa e dizendo que somos uns horrorosos. Mas não é bem assim...
            Hoje o que mais acredito que preciso é de um abraço, saber-me humana e carente, descobrir que não sou perfeita e que preciso chorar, preciso rir de mim mesma, sim, porque rir de si mesmo é algo imprescindível para descobrirmos o quanto somos imperfeitos e engraçados. Hoje o que preciso é de um toque de alguém que diga “hei, você minha amiga! Chegue mais perto e venha me contar o que está acontecendo em sua vida que te deixa tão carrancuda ou que está te deixando tão feliz”.
            É isso, é isso que todo mundo deve procurar. O contato com o outro, usufruir do sorriso que podem dar e distribuir o seu por onde passar, para que as pessoas percebam o quanto são amadas.
            Então. Já marcou o seu encontro consigo? Esses encontros devem ser permanentes e realizados sempre que sentirmos necessidade, para que possamos reavaliar nossas vidas e sigamos sentindo que realmente a vida vale a pena!    
           
Quando um homem não se encontra a si mesmo, não encontra nada.
(Johann Goethe).         

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